Procurei
a solidão e encontrei você!
E
com você a incerteza do que é solidão!
No
lago da solidão ela acabou pra mim;
acabou
também pra você, Asoiretsim?
O
que o lago e eu podemos fazer por você?
Ele
não pode dizer que te ama; eu posso!
O
lago é você, e você sou eu!
Amalgamados
pelo mistério da solidão,
na
tristeza que sua alma leva!
Por
quê?... Por quê?
O
velho banco de madeira não diz nada;
só
acompanha, em silêncio, o nosso drama,
o
nosso amor, nossos desejos, nossas fantasias...
Aqui,
nossa casa e nosso mundo!
Não
podemos ficar e nem queremos ir.
Com
você em meus braços o tempo para;
e
sei que é preciso!
Quando
olho pra você,
sei
que é preciso!
Absorvo,
subtraio através de seus olhos,
um
pouco de sua dor;
só
um pouco!...
Amo
Asoiretsim para sempre;
mas
aprendi com ela que o tempo não conta;
e
mesmo quando o lago não mais existir,
você
e eu, eu e você estaremos aqui, Asoiretsim.
Para
sempre!... Para sempre!